Sofia: Acorda Clara - continuei a abaná-la.
Esta abriu os olhos e a primeira reacção que teve foi pôr a mão na cabeça, reclamando.
Clara: Ai a minha cabeça! - ao início não estava a perceber, mas ao olhar para o jacuzzi verifiquei que haviam cinco garrafas vazias de vinho.
Sofia: Normal, abusaste e de que maneira - ela olhou para mim e eu olhei para o Rúben e sorri.
Ela acompanhou-me.
Clara: Agora é a pior parte, encarar a realidade - bufou.
Sofia: Eu deixo-vos à vontade, vou até ao quarto telefonar à minha mãe, mas não te demores - Saí do recinto e subi até ao quarto.
No telemóvel procurei na agenda o número da minha mãe e cliquei no botão verde.
Sofia: Estou, mãe? - falei assim que deu sinal que a chamada tinha sido atendida.
Mãe: Olá filha, que tal de férias?
Sofia: Está a correr tudo muito bem, foi uma óptima ideia vir de férias, mas telefonei para saber como estão as coisas.
Mãe: Estão bem, vou agora sair para trabalhar, o teu pai vai-me levar a tomar o pequeno almoço.
Sofia: Ui que amorosos que eles tão - gozei - vejam lá não me façam um irmãozinho - gargalhei.
A minha mãe limitou-se a gargalhar.
Despedimo-nos e desliguei a chamada.
Para passar o tempo, comecei a arrumar as malas já que no dia seguintes íamos embora para o Gerês.
Ouvi a porta do quarto a abrir e presumi que fosse a Clara.
»»» Clara «««
Quando a Sofia me acordou, tive um amanhecer horrível, parecia que a cabeça ia explodir.
Sentia frio.
Começámos um curta conversa até reparar que o Rúben estava ao meu lado a dormir profundamente. A Sofia entendeu que tínhamos que falar e deixou-nos a sós.
Clara: Rúben, acorda - abanei-o e aos poucos ele abriu os olhos.
Rúben: Mãe ainda é cedo, deixa-me dormir - resmungou.
Clara: Não tenho cara de tua mãe - ri, o que fez com ele se levantasse sobressaltado. - calma rapaz - gargalhei.
Rúben: O que é que aconteceu?
Clara: Achas mesmo que há necessidade de explicar?
Rúben: O que fomos fazer?! - exclamou e andou dum lado para o outro.
Eu limitei-me a sentar na espreguiçadeira e a baixar a cabeça.
Rúben: Ei ei ei - agachou-se e fez-me olhá-lo nos olhos.- estás a pensar que estou arrependido?
Clara: Estou.
Rúben: Então estás errada, diverti-me imenso, és fantástica, mas tenho de ser sincero contigo - ficou com um ar amedrontado.
Clara: Nem eu quero outra coisa.
Rúben: Não quero mais nada contigo para além da tua amizade, atrais-me muito, muito mesmo, és ... - assoprou - um delírio de mulher, mas não quero uma relação agora.
Clara: Não precisas ficar assim, eu ia dizer o mesmo - sorri.
Rúben: Amigos? - esticou a mão.
Clara: Amigos - estiquei a minha também e demos um "passou-bem".
Ficámos um bom tempo a olhar-nos e depois lá o acompanhei à recepção e despedi-me dele.
Rúben: Como é suposto despedir-nos? - estava visivelmente confuso - nunca estive neste situação.
Clara: Eu também não, mas podemos criar a nossa própria situação.
Aproximei-me dele e beijei-o.
Beijo Clara e Rúben |
Clara: Digo que sim a ambos, fico à espera que me avises - sorri.
Fui até à recepção e pedi um papel e uma caneta.
Anotei o meu número e raspei o papel no meu pescoço onde continha um resto do meu perfume.
Dobrei o papel em quatro e levei-o ao bolso dos seus calções.
Lancei-lhe um sorriso matreiro.
O Rúben agarra-me no fundo das costas e empurra-me contra ele, beijando-me intensamente.
Clara e Rúben |
Rúben: Estás louca, ainda aparece aí alguém - tento esquivar-se.
Clara: Esse risco ainda me deixa com mais vontade - mordi o lábio e voltei a beijá-lo, desta vez não negou e fizemos sexo ali mesmo.
Finalmente cada um foi para seus aposentos.
Espero que estejam a gostar
Espero muitos comentários
Beijinhos para todos
Olá!
ResponderEliminarMais uma vez adorei! Agora penso que nao terá sido bem a Clara a bater a porta da Sofia. Acho que a Clara estava muito...ocupada!
Espero o proximo!
Beijo
Ana
Fantastico adorei continua.bjs
ResponderEliminarquero mais por favor, estar esperando o proximo capitulo mata-me.
ResponderEliminarpasse na minha fic romance-e-amor.blogspot.pt