quinta-feira, 4 de outubro de 2012

CAPÍTULO 14 - "SAI, SAI DAQUI"

Pablo Aimar
Lá estava ele, lindo de morrer e martirizava-me por isso mesmo, achava-o lindo.

Sofia: O que estás aqui a fazer? - o meu olhar paralisou nos seus abdominais perfeitamente trabalhados.

Pablo: Vim ver se estavas melhor, a Clara disse que não te estavas a sentir bem - sorriu - posso entrar?

Saí da entrada da porta para lhe dar espaço para entrar, quando ele passou, caminhou muito próximo de mim, dando-me um beijo no nariz.


Paralisei com aquele gesto!
Não o queria ali, não naquele momento que me encontrava frágil.

Sofia: já entraste...O que queres? - fui direta ao assunto.

Pablo: Já disse, queria saber se estavas melhor.

Sofia: Já vistes, podes sair.  - apontei para a porta do quarto.

Pablo: Porque é que me estás a tratar assim?

Sofia: E tu porque é que me utilizaste? - fui rude, expressei o que me estava a afectar - reclamei com lágrimas nos olhos.

Pablo: Utilizar-te? estás a falar do quê? - perguntou como se não estivesse a entender o que se passava.

Caminhei até à janela e sentei-me no pequeno espaço que estava perfeitamente construído, apreciando a paisagem.


As lágrimas teimavam em formar-se, algo inconsciente.
Odiava mostrar a minha debilidade na frente de alguém.

Sofia: Estou a falar da tua coragem de otário de me teres beijado sabendo que em chegando a casa tens outra lá à tua espera, compreendeste ou faço-te um desenho? - gritei, gritei com todas as minhas forças, derramando todas as lágrimas que até àquele momento tinha feito de tudo para engolir.


Pablo: Não tinha planeado beijar-te, aconteceu e não me arrependo. Mas porque é que estás assim?

Sofia: Tu não percebes - saí de onde estava e dirigi-me à porta do quarto, abrindo-a - sai, sai daqui - ordenei.

O Pablo ainda tentou persuadir-me mas foi em vão.
Vi-o sair pela porta e fechei-a com toda a força.
As lágrimas voltaram a formar-se.
Começava a não gostar do que me estava a acontecer, não queria que aquela situação me afectasse e só concluí que fazia todo o sentido o pânico que me dominava de algum dia me vir a apaixonar.
Chorei, chorei bastante até pegar no sono.

»»» Clara «««

Saí daquele relaxamento já que estava quase a adormecer.

Clara: Está-se tão bem aqui - sorri. - é pena a maquilhagem borrada -  limpava os restos de rímel que escorria pela cara.

Rúben: És linda de todas as maneiras - aproximou-se de mim e eu recuei.
Esse jogo durou até eu embater com as costas no limite da piscina.

Podia senti-lo respirar, o seu coração a palpitar contra o meu peito e as suas mãos a tocarem a parede da piscina, encurralando-me entre os seus braços.
Os nossos olhares estavam perfeitamente presos um no outro.
Ambos sabíamos como ia terminar aquele momentos, mais melhor que tudo, ambos queríamos muito aquele beijo.


Quando senti os seus lábios contra os meus, não sabia o que fazer, como agir para disfarçar o meu nervosismo e ansiedade de querer beijá-lo.
Ao início foi um beijo suave, mas poucos momentos depois a urgência começou a aumentar.
Entrelacei as minhas pernas na cintura dele e este aproveitou esse facto e saiu da piscina, comigo ao colo, deitando-me encima duma das espreguiçadeiras que estavam colocadas naquele recinto interior.


Deitou-se encima de mim e continuámos a beijar-nos, fi-lo trocar de posições, ficando eu por cima.

Os beijos eram sucessivos e as mãos deles passavam freneticamente pelo meu corpo molhado.
O toque dele aumentava ainda mais o desejo que sentia naquele momento.
Deixei caiu uma mão por cima dos seus calções e este calculou a minha intenção.
Saí de cima dele e ele olhou-me um pouco confuso por ter interrompido aquele momento.
Estiquei a mão e sorri, retribuindo e unindo as nossas mãos.
Puxei-o para o jacuzzi e liguei-o, começando a borbulhar.
Voltei ao seu encontro e beijei-o.

As mãos dele percorreram novamente todo o meu corpo e eu deixei descair as minhas dentro dos seus calções, estimulando-o.
O Rúben não ficou atrás e fez o mesmo, fazendo-me soltar alguns gemidos de prazer.
Sentei-me encima dele, quando o senti completamente erecto, desatei o laço da parte de cima do biquini , deixando os meus seis libertos, apenas ocultados pela espuma formada pelo aparelho.
Peguei nos seus cabelos com as minhas mãos , fazendo-o descer ao mesmo.
Já não aguentava mais naquela vontade.

Clara: faz-me tua -  pedi tirando a minha última peça de roupa.

O Rúben sorriu-me e fez um favor a ele próprio também.
Senti-o entrar em mim devagar, demos um leve gemido.
Eu adorava assumir o controlo da situação e fiz movimentos leves e circulares encima dele, enquanto lhe dava beijos fugazes na boca e no pescoço, mordendo-lhe por vezes o lóbulo da orelha.
A velocidade era cada vez mais até chegarmos ao auge do prazer.
Mudámos algumas vezes de posição.
Acabámos na espreguiçadeira já vestidos e abraçados dormimos ali mesmo.

Peço imensa desculpa pelo tempo de espera, por isso aqui fica um mega capítulo
Espero que gostem e deixem muitos comentários :)
muitos beijos
Sofia de Oliveira

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