sábado, 29 de setembro de 2012

CAPÍTULO 13: "E EU A PENSAR QUE O VINHO QUE BEBEMOS DAVA PARA AQUECER"

»»» Clara «««

Não sabia nem o que dizer nem o que pensar.
Respirei fundo e voltei para o Jacuzzi onde estavam os rapazes.

Rúben: Então o que tem ela? Vimo-la passar aqui com uma pressa enorme - explicou meio confuso.

Clara: Nada de especial, está cansada só isso - sorri confiante naquilo que estava a dizer.

Pablo: Importam-se que vá falar com ela? - olhou-nos à espera de resposta.

Encolhemos os braços de modo "tu é que sabes" e ele levantou-se, limpou-se à minha toalha e calçou os chinelos, saindo daquele recinto.

Clara: Alguém me importa de explicar o que se está a passar que eu não faço ideia?

Rúben: Queres saber a minha opinião? - introduziu e eu acenei afirmativamente com a cabeça - eu acho que se passou algo entre eles e a Sofia não gostou de saber que está noivo.

Era precisamente isso que pensava mas não confirmei porque, estava a fazer-me de desentendida.

Clara: Eu acho que não, porque a Sofia não é nada de andar aí aos beijos com pessoas que conhece numa noite.

Rúben: Isso não sei, mas digo-te... tenho a certeza absoluta.

Clara: E tu? Tens namorada? - Não tive noção do que perguntei até que tinha finalizado a frase.

Estava nervosíssima à espera da resposta e foi esse mesmo tempo que tirei para abrir uma garrafa de vinho tinto que tínhamos apanhado do Mini-bar que havia no nosso quarto.
Enchi dois copos e dei um grande gole num deles.

Rúben: Não não tenho namorada e como deves calcular muito menos noiva. - sorriu-me e eu sorri também, baixando a cabeça visivelmente envergonhada.

Sorriso da Clara.
O Rúben dei também um gole no vinho e depois outro e depois outro, até terminar aquela garrafa de dois litros entre muita conversa e animação.
Já estava a ficar com frio e saí da piscina.

Rúben: Onde vais?

Clara: Sair, estou com frio. - a minha dificuldade em manter o passo em linha recta era evidente.

Rúben: E eu a pensar que o vinho que bebemos dava para aquecer. - deu gargalhadas bastante audíveis.

Olhei para trás para o encarar, mas desequilibrei-me e caí na piscina.

Clara a cair à água

Com o ácool que tinha no sangue nem me dei conta o que estava a acontecer. Aí tive a própria experiência quando dizem que o álcool retarda o raciocínio.
Senti umas mãos na minha cintura e a trazer-me à superfície.

Rúben: Estás bem? - ouvia-o dizer mas estava em outro planeta. - Clara, estás bem? - dava-me leves palmadas na cara.

Clara: Estou, obrigado - sorri - salvaste-me a vida - disse ironicamente - como posso agradecer-te? - aproximei-me dele.

Rúben: Apenas relaxa - sorriu e segurou-me de modo a ajudar-me a flutuar.

Segui as suas indicações, mas por momentos não fechei os olhos, vendo como os olhos dele percorriam pelo meu corpo.


»»» Sofia «««

Estava irritadíssima, saí do lugar onde estavam eles e subi até ao quarto.
Atirei com os meus acessórios para cima da cama furiosa e fui até à casa-de-banho, onde tomei um duche e vesti o pijama.

Pijama da Sofia

Abri a cama e deitei-me, ouvindo alguém bater à porta.
Levantei-me ao pensar que seria a Clara, mas enganei-me era o Pablo.

O que será que vai acontecer?

Obrigado a todos aqueles que seguem atentamente a minha fic :)
Pedia à minha leitora anónima que deixasse o seu nome.

Beijo enorme para tod@s e bom  Fim-de-Semana.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

CAPÍTULO 12: "O QUE É QUE LHE DEU?"

Rúben: É mais que óbvio, é a noiva - falou de forma natural - está sempre a ligar-lhe, não é comigo e por vezes irrita-me, mas ele gosta assim - explicou.

Quando o Rúben disse-me "É mais que óbvio, é a noiva" afectou-me, porque ele tinha-me beijado sabendo que tinha outra pessoa.

Reacção da Sofia.
Sofia: Ah 'tá bem! - foi o único que consegui dizer.

Despi os calções e a t-shirt e mergulhei para dentro da piscina enquanto a Clara colocava a água do jacuzzi a aquecer.
Permaneci durante algum tempo debaixo de água. Tempo que só foi interrompido pela falta de ar.
Subi à superfície e o Pablo já tinha terminado aquela chamada.

Clara: 'tão Sofia, vens ou não? - reclamava ao notar que apenas faltava eu.

Mentalizei-me que iria esquecer o assunto Pablo e saí da piscina, entrando no jacuzzi.
Lá estavam eles os três, sem perceberem nada do que tinha feito.

Pablo: Vão ficar em Lisboa até quando?

Clara: Até depois de amanhã, depois vamos para norte. - sorriu-me.

Sofia: Não vejo a hora - disse entusiasmada.

Rúben: Isso é tudo vontade de ir embora?

Sofia: Não é bem isso, mas já temos as férias todas planeadas e apenas são duas semanas até regressarmos à terra. - expliquei. - agora se não me levam a mal, vou apanhar um pouco de ar, estou com imenso calor -  levantei-me, peguei na toalha e enrolei-me, indo para a varanda que se situava no fundo daquela sala.
Já lá fora sentei-me numa espreguiçadeira.

Sofia sentada
**

»»» Clara «««

Chegámos do BBC e viemos para o hotel, onde pelo caminho notei que a Sofia estava estranha, não liguei porque acabou por entrar nas nossas brincadeiras.
Já no hotel, subimos ao nosso quarto e vestimos os biquinis.
Descemos ao piso um.
Assim que lá chegámos, o telefone do Pablo começou a tocar e a Sofia perguntou com alguma curiosidade se alguém sabia quem seria a pessoa a telefonar-lhe já que estava visivelmente nervoso. 
O Rúben revelou-lhe que o mais provável era ser a noiva e quando nos demos conta a Sofia despe-se e mergulha na piscina.
Eu olhei para o meu único companheiro ali com um ar atónito.

Rúben: Ali há coisa - confessou-me.

Clara: Achas? - não acreditei - se houvesse ela já me tinha contado - revelei com convicção.

Rúben: Tenho a certeza, mas depois vou perguntar ao Pablo - finalizou aquela suspeita - vamos ligar o Jacuzzi? - levantou-se e ajudou-me a fazer o mesmo.

Já de pé seguimos os dois até ao jacuzzi e carregámos no botão verde. Logo depois as famosas "Bolhas" começaram a aquecer aquela água tão bem temperada.
Entrei eu e o Rúben e logo atrás veio o Pablo.
Alguns momentos depois, a Sofia deu sinal de vida, vindo  à superfície.
Perguntei se se iria juntar a nós ou não e ela num instante saiu da piscina e juntou-se a nós.
Como conversa surgiu o Rúben, onde nos perguntou até quando iríamos ficar em Lisboa, respondi que faltavam apenas dois dias para partirmos e por momentos a conversa que tinha tido com o Rúben à momento veio-me à cabeça, dado o entusiasmo da Sofia em ir-se embora da capital.
Essas suspeitas confirmaram-se ao ver a Sofia sair daquela água quente dando uma desculpa "esfarrapada".
Saiu em direcção à varanda e sentou-se numa das espreguiçadeiras.

Pablo: O que é que lhe deu? - não sabia o que se estava a passar.

Clara: Dão-me licença? - levantei-me e segui o caminho que anteriormente a minha melhor amiga tinha percorrido em direcção ao exterior.

**

Clara: O que se passa linda? - sentei-me ao lado dela.

Sofia: Não se passa nada só quero estar um pouco sozinha - falou sem mirar-me.

Clara: Eu sei que se passa alguma coisa e isso envolve o Pablo - assim que toquei no nome do Pablo, ela não me deixou dizer mais nada e levantou-se - onde vais?

Sofia: Vou-me deitar, estou cansada, pede desculpa a eles por mim e combina algo para amanhã. - apenas a vi sair pela porta envidraçada, apanhou nas sapatilhas e na roupa e seguiu em direcção, muito provavelmente ao quarto.

O que é que terá deixado a Sofia naquele estado?
Espero que tenham gostado
Espero pelos comentários
Muitos beijinhos


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

CAPÍTULO 11: Quem é que pode ser para que ele tenha ficado tão nervoso?

Sabem aquela sensação do primeiro beijo?
Aquela mesma que no momento exacto dele acontecer não sabes o que hás-de fazer?

Essa mesmo...!
Foi isso que senti por se tratar disso mesmo... Do Meu primeiro beijo.
Havia dias que o facto de nunca ter beijado ninguém da minha idade me deixava orgulhosa, mas havia outros que me envergonhava. Não queria que me apontassem o dedo por nunca me ter envolvido com ninguém nem muito menos me ter entregue.
Sempre dei prioridade ao meu futuro e sempre tive aquela mentalidade de "primeiro estudar e depois namorar".
A minha auto-estima nem sempre foi a melhor, mas acho que esse é o único facto que me torna "normal".
Só nos separámos quando estávamos sem fôlego.

Sofia: Porque o fizestes? - estava confusa.

Pablo: Não sei, foi coisa do momento - também estava um pouco sem saber o que dizer - arrependida?

Sofia: Um bocado, não te conheço e estas situações não fazem parte da minha personalidade, mas não sei - hesitei - contigo não deu para evitar. - sorri envergonhada.

Pablo: Então é melhor é esquecer e fingir que nada aconteceu?

Sofia: Acho que seria o mais sensato, que achas?

Pablo: Se é o que queres... - baixou a cabeça, visivelmente triste - mas mesmo que queiras eu não vou esquecer, porque eu quis fazê-lo por isso fi-lo.

Após demonstrar a sua desilusão pelo que tinha dito, voltou-me as costas e continuou o caminho que estavamos a percorrer antes do acontecido.
O seu andar era apressado e por mais depressa que andasse não o conseguia alcançar. Tive de optar por correr e peguei-o no braço.

Sofia: Pablo espera! - pedi cansada de correr de saltos. - podemos ao menos ser amigos? - perguntei com ele já parado a olhar para mim.

Pablo: Claro que sim, mas agora vamos voltar para o bar.

Fiquei contente com o desfecho da "nossa" história e voltámos para dentro, onde nos aproximámos da Clara e do Rúben.

Clara: Poças! já estava a criar raízes - reclamou - onde andaste?

Sofia:  Tal como te disse fui à casa-de-banho, mas pelo caminho encontrei o Pablo e ficámos à conversa, desculpa.

Pablo: É verdade, a culpa foi minha - tentou ajudar-me.

Clara: É na boa, mas para me compensarem pelos danos morais que me causaram de estar à espera, que tal irmos os quatro para o nosso hotel e conversamos um bocado enquanto tomamos um belo banho de jacuzzi? - propôs e eu tive como reacção o receio.

Rúben: Eu acho uma excelente ideia, alinhas Pablo? - quando o Pablo perguntou, a sua reacção foi olhar para mim.

Sofia: Eu alinho - sorri.

Pablo: Sendo assim não vou ser o único a dizer que não.

Depois de toda a gente concordar, devido ao excesso de bebida, decidimos chamar um táxi.
Enquanto não vinha, pegámos nas nossas coisas, despedimo-nos do restante pessoal, recolhemos os agasalhos e quando chegámos ao exterior, o carro já estava à nossa espera.

A Clara deu a indicação do Hotel Marriott.
O caminho foi feito entre muita conversa entre todos.
Estava decidida a esquecer aquele incidente, mas foi o meu primeiro beijo, como poderia esquecer?
Será que foi tão especial para ele como foi para mim?
Será que ele gostou tanto como eu?

Será que desconfiou que era inexperiente?

Eram essas as perguntas que assolavam a minha cabeça e que a todo o custo tentei esquecer, apenas aproveitar a noite, porque daqui a dois dias nem sequer estava cá.


**
No hotel, mais precisamente na recepção pedimos a chave do quarto e subimos ao nosso piso.
Eu abri a porta e entrámos os quatro.

Sofia: Fiquem à vontade, nós vamos até à casa-de-banho vestir os biquinis voltamos num seguro - sorri para eles.

Rúben: Porfavor meninas, despachem-se - dizia já impaciente por mergulhar.

Clara: Sem stress são só uns momentos.

Dentro do armário, a Clara retirou o saco de desporto onde estavam os nossos trajes de banho e levou-o para a casa de banho, onde me encontrava já de roupa interior.
Ela escolheu-os e em menos de nada saímos.

Bikini Sofia
Bikini Clara

Os rapazes ficaram uns minutos a olhar-nos um pouco constrangidos, mas num instante passou e descemos até ao piso 1.

**

Quando chegámos ao Jacuzzi, pousámos as nossas coisas encima da espreguiçadeira.
Eles despiram a roupa e seguidamente tocou o telemóvel do Pablo.
Assim que viu o remetente, ficou extremamente nervoso.

Sofia: Quem é que pode ser para que ele tenha ficado tão nervoso? - perguntei intrigado.

Qual será a resposta do Rúben e da Clara?
Espero que tenham gostado
Espero muitos comentários.

---
Tal como tinha prometido, venho dar a minha opinião acerca da Fanfic Romance e Amor de Verónica Baptista:

Adorei a história e por coincidência já tinha lido alguns capítulos a algum tempo mas perdi o link.
Vou acompanhar com muita atenção e já está na minha lista de Vício

Beijo enorme!

Sofia de Oliveira



terça-feira, 25 de setembro de 2012

CAPÍTULO 10: "ACABEI DE ENCONTRAR A TUA AMIGA"

Tentei não parecer nervosa, mas acho que a minha intenção ficou por isso mesmo, intenção.
Quanto mais aquele momento tardava em passar, mais nervosa estava.
Por outro lado não queria aquela cena se alterasse e durasse o maior tempo possível.
Os nossos olhares, como já era hábito naquela noite, cruzaram-se e o pouco discernimento que tinha foi para aperceber-me que o Pablo estava a aproximar-se de mim cada vez mais.
Podia senti-lo respirar, podia sentir a sua pulsação cardíaca junto ao meu peito.
As nossas caras estavam cada vez mais próximas e os nossos lábios quase a tocarem-se.

Sofia: Não o faças - adverti - vais arrepender-te.

Pablo: Há coisas que pelas quais os erros são para pensar depois. - dito isto saiu de cima de mim.

Esticou-me o braço e desta vez foi ele que me ajudou a levantar.

Agradeci com um sorriso e saímos do espaço exterior para o interior.

»»» Clara «««

A Sofia pediu-me para comprar-lhe outra pinha colada e assim fiz, enquanto ela ia à casa-de-banho.
Sentei-me num dos bancos à beira do balcão enquanto esperava que o meu pedido fosse servido.
Enquanto isso não acontecia, olhei para o relógio e marcava as 3:58H.
O barman colocou as bebidas encima do balcão e depois de pagar, dei um gole na minha e girei sobre mim própria no assento e dou de caras com o Rúben Amorim.


Rúben Amorim

Rúben: Sozinha?

Clara: Pelos vistos - olhei em redor - a Sofia foi à casa-de-banho mas está a demorar imenso em voltar, será que lhe aconteceu alguma coisa? -  um ar de preocupação instalou-se em mim.

Rúben: Queres ir à procura dela?

Clara: Não conheço nada disto.

Rúben: Eu vou contigo - sorriu e eu aceitei a "oferta".

Saímos do salão em direcção à casa-de-banho e a Sofia não estava lá, percorremos cada corredor daquele bar e nada...
A preocupação estava a transformar-se em desespero.

Clara: Meu deus onde é que ela se meteu? - para última esperança subimos as escadas de acesso ao terraço, mas uma "travagem" abrupta do Rúben, fez-me embarrar nas costas dele. - au! - reclamei ao magoar-me - que estás a fazer?

Rúben: Acabei de encontrar a tua amiga - apontou para o exterior através da janela que dava acesso ao lugar onde a minha melhor amiga se encontrava... com o Pablo Aimar.

Não quis levantar suspeitas sobre ambos, mas assim que os olhares deles se cruzaram, houve logo uma química incrível.
Sorri ao olhar lá para fora.
Dei meia volta e segui o corredor de volta às escadas para voltar ao bar.

Rúben: Onde vais? - perguntou ao ver que me afastava.

Clara: Voltar para baixo, anda - voltei novamente para trás, puxando-o pela mão. - deixa-os conversar.

Rúben: Só espero que eles não se entusiasmem, coisa que acho difícil, mas com um copo a mais como eles têm nunca se sabe - concluiu.

Clara: Esperas? Porquê? -  Não estava a perceber.

Rúben: Por causa do óbvio, o Pablo tem namora e segundo sei, vai-se casar para o ano.

Gelei. Não tive reacção.
Mas ainda bem que soube agora, assim não me iria esforçar em montar um esquema para que a minha amiga se apaixonasse pela primeira vez.

Continuámos o caminho de regresso ao bar.

Rúben: Queres beber algo comigo?

Clara: Pode ser, mas pago eu. - adiantei-me - como forma de agradecimento por teres ido comigo procurar a Sofia.

Ia começar a barafustar, mas lá acabou por aceitar.
Pedi um malibu-cola e ele um gin tónico.

»»» Sofia «««

O corredor de acesso à escadaria do piso onde estava situado o bar era estreito, eu segui atrás do Pablo, que melhor do que eu sabia o caminho.

Pelo trajecto ainda tropecei algumas vezes derivado à falta de concentração, estava sempre a pensar naquele quase beijo.

Pablo: Sofia, estás-me a ouvir? - aquilo soava-me como uma voz de fundo, a minha mente e o meu olhar baixaram até ao seu rabo.
Sorri com aquele olhar perverso, mas não pude deixar de olhar e mais, gostava do que via.

Derrepente o Pablo parou-se, virou-se e novamente volto a chocar com ele, o choque da minha entrada na realidade.
Desta vez não só nos olhámos, o Pablo rapidamente pousou a uma mão no fundo das minhas costas e a outra na minha cara onde me fez uma carícia suave, unindo os lábios dele aos meus.

Sofia e Pablo
Aquilo era mais que um beijo, tinha um segredo escondido...o meu segredo.


Que segredo será esse que a Sofia guarda?
Espero que tenham gostado e obrigado pelos comentários, espero que seja para continuar.

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Aproveito para vos incentivar a começar a ler a fic Romance e Amor de Verónica Baptista... eu vou começar a ler e no próximo capítulo dou a minha opinião.

Beijinhos
Sofia de Oliveira

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

CAPÍTULO 9 "VAIS LEVAR A NOITE TODA A CORAR?

Pablo: És mesmo diferente, se fosse outra pessoa já tinha pedido autógrafos a toda a gente, será que não és do Benfica? - olhou para mim e começámos a andar até ao piso superior onde normalmente servem jantares com vista para o rio Tejo.

Sofia: Claro que sou do Benfica, desde de pequena para que saibas - Fiz cara de ofendida.- essa pergunta agora ofendeu-me.


Reacção da Sofia
Pablo: Peço desculpa - baixo a cabeça.

Sofia: Estava a brincar - gargalhei.

Pablo: Estou a ver que o teu humor é ótimo - acompanhou-me. - sabes, estou muito contente por te ter conhecido  - lançou um sorriso maravilhoso.

Sentámo-nos nuns puffs que estavam expostos naquela varanda.
Quando estávamos acomodados, o Pablo olhou para mim, que pela maneira que o fazia estava à espera duma reacção minha ao que ele tinha dito.
Eu apenas baixei a cabeça, envergonhada.


Terraça


Pablo: Vais levar a noite toda a corar?

Sofia: Desde que continues a fazer esses reparos extremamente simpáticos é muito provável - não o conseguia olhar nos olhos.

Pablo: Então pronto, fala-me de ti - segurou nas minhas mãos com apenas uma dele e a outra segurou o meu queixo, "obrigando-me" a encará-lo.

Sofia: Não acho que seja alguma coisa interessante - iniciei o discurso - mas pronto, chamo-me Sofia e vivo em Évora com os meus pais, terminei esta semana o meu último ano de secundário e espero em Outubro entrar para a Universidade - resumi.

Pablo: E queres estudar o quê? - pelo tom de voz na pergunta pareceu-me extremamente interessado na minha resposta.

Sofia: Quero estudar Gestão Desportiva. - sorri.

Pablo: Chegar a agente desportiva? - arqueou a sobrancelha pois de facto era uma profissão invulgar numa rapariga.

Sofia: Quem sabe um dia... - sorri. - mas agora fala-me de ti  - quis mudar de assunto.

Pablo: Não quero parecer convencido, mas acho que já sabes tudo de mim - percebi que não queria passar a impressão que não era narcisista.

Depois de dizer aquilo, apercebi-me que do Pablo conhecia zero, basicamente sabia o nome e a posição em que joga no Benfica.

Sofia: Conheço o quanto baste do Pablo Aimar, mas não conheço nada do Pablo.

Pablo: Então... - tirou uns segundos para pensar - chamo-me Pablo, sou argentino, adoro passear, mas também gosto ficar em casa a fazer zapping.

Sofia: E em termos de personalidade?

Pablo: Sou um pouco exigente comigo e com os outros e isso por vezes isso volta-se contra mim. Considero-me humilde, trabalhador, acho que sou simpático, um romântico incurável e detalhista.

Sofia: Gostei do Pablo - sorri.

Pablo: E eu da Sofia - sorriu-me também.

Os nossos olhares ficaram presos um no outro e nenhum dos dois podíamos deixar de sorrir.

Sofia: Acho melhor ir para dentro, a Clara deve estar desesperada à minha procura. - voltei a sorrir.

Quando estava com o Pablo era algo natural. Apenas sorria por tudo e por nada.

Levantámo-nos ao mesmo tempo chocando um com o outro.
Aquele choque fez com que caísse no chão e o Pablo encima de mim.


Queda do Pablo e Sofia
Os nossos olhares prenderam-se mais que nunca.
Sentía-me tremer por dentro e uma enorme vontade de o beijar invadiu-me...


O que será que vai acontecer?
Obrigado pelos comentários e continuem a visitar a minha fic.
Podem enviar-me link das vossas que faço publicidade.
Aconselho vivamente que sigam as fanfics  que estou viciada ...são o máximo.
Beijo a todas
Sofia de Oliveira

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

CAPÍTULO 8: "SÓ TU!"

Sofia: Clara - chamei e ela olhou - vou à casa-de-banho, ok?.

Clara: Queres que vá contigo? - ofereceu-se.

Sofia: Não é preciso obrigado, enquanto vou vai ao bar buscar-me outra igual -  levantei o copo para ela saber o que era.

Andei à procura e não vi nenhuma indicação de onde era a casa de banho.
Estava a andar em círculo e casa-de-banho nada.
Ao passar pelo último corredor daquele recinto, vejo um sombra.

Sofia: Está aí alguém? - tive um pouco de medo confesso, mas a curiosidade por ver quem era foi maior.

Espreitei com alguma cautela.

Sofia: Pablo? - chamei. Esta intrigada com a sua presença ali - que fazes aí sentado? - agachei-me e ajoelhei-me ao lado dele.
Pablo
Pablo: Não é nada, só estou um bocado mal disposto - confessou.

Sofia: Bebeste demais? - perguntei apesar do seu ar normal.

Pablo: Não, deve ter sido alguma coisa que comi que não me assentou bem.

Sofia: Tens vontade de vomitar?

Pablo: Não, só preciso de apanhar ar - quis levantar-se e ao iniciar os movimentos para isso mesmo eu ajudei-o.


Sofia: Queres que vá contigo?

Pablo: Deixa estar, não quero atrapalhar mais a tua noite.

Sofia: Não estás a atrapalhar, além disso já estou aborrecida.

Pablo: Aborrecida? Só tu! Ninguém "normal" - fez o gesto das aspas - se aborrecia numa festa do Benfica - riu-se.

Sofia: Não é nada disso, só que como não conheço quase ninguém, ou melhor, mesmo ninguém - corrigi - é um pouco difícil entrosar-me na festa e aproveitá-la.

O capítulo é pequeno eu sei
mas acho que vocês não estão a gostar da história... :(

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

CAPÍTULO 7: "QUERES IR EMBORA?"

Foi o último a cumprimentar e os nossos olhares ficaram petrificados.

Pablo: Olá! Eu sou o Pablo - lançou-me um sorriso perfeito.


Sorriso do Pablo
Não pude fazer outra coisa senão sorrir.

Estás a fazer figura de parva! - pensei.

Sofia: Eu sei - ri-me - quem não sabe? - fiz uma pergunta retórica - eu sou a Sofia.

Pablo: Deu para ver - sorriu - mas muito prazer Sofia.

Os sorrisos entre nós eram constantes e em nada me sentia constrangida.

Clara: Por acaso não querem tirar uma foto connosco? - pediu e o plantel encarnado aceitou na hora.

Eu fiquei ao lado do Pablo e ao sentir a sua mão pousar na minha cintura estremeci.

Clara: Obrigado - sorriu ao verificar a foto que o Ricardo Araújo Pereira tinha tido a amabilidade de tirar - Sofia vamos ali ao pé da Patrícia? - abordou-me.

Sofia: Sim claro - sorri - até logo - falei para o Pablo.

Era impressionante como o que um único sorriso dele provocava em mim.
Senti borboletas na barriga.

Clara: Que cumplicidade era aquela com o Pablo? - perguntou logo o que não sabia explicar a mim mesma.

Sofia: Estás a falar do quê? - fiz-me de desentendida.

Clara: Daqueles olhares que trocaram, pensava que gostavas do Carlos Martins.

Sofia: E gosto muito, tal como gosto de todos, apesar dele ser o meu preferido - justifiquei.

Clara: Não te faças de parva. Ele é lindo não é? - tocou-me com o cotovelo no braço e piscou-me o olho.

Sofia: Quem? o Pablo - voltei a fingir que não estava a perceber, porque a única resposta possível seria "Sim, é lindo de morrer" - Sim é bonitinho.

Clara: Vou fingir que acredito nisso.

Chegámos ao pé da Patrícia e agradecemos a oportunidade.
A Clara continuava a falar animadamente com a Patrícia e eu verifiquei o telemóvel.
Tinha uma mensagem não lida.


De: MãeMensagem: Acabámos de te ver na TV e estás linda :)Estou uma mãe babada hehe.Divirtam-se e beijo enorme meu e do pai.

Lancei um sorriso discreto ao ler tal mensagem.


Sorriso da Sofia
A conversa entre a Clara e a Patrícia terminou e esta despediu-se de nós pois já ia embora.
Trocámos números de telefone e nós fomos até ao bar pedir uma bebida.

Barman: Boa Noite, que vai ser?

Sofia: Para mim uma pinha colada,sff - pedi.

Clara: Para mim um malibu-redbull.

Sofia: Isso não é uma mistura explosiva? - sorri enquanto a olhava.

Clara: Não sei - encolheu os braços - apetece-me Malibu, mas como estou a ficar cansada o Redbull vem a calhar.

Sofia: Queres ir embora?

Clara: Claro que não, hoje sou a última a ir embora.

Ficámos à conversa durante um bom bocado. O pessoal estava todo a dançar e a conversar bastante animados, aproveitaram a noite já que no dia seguinte, segundo me constou, estariam de folga.


O que acontecerá a seguir?
Obrigado pelas visitas
Quero mais comentários.