sábado, 29 de setembro de 2012

CAPÍTULO 13: "E EU A PENSAR QUE O VINHO QUE BEBEMOS DAVA PARA AQUECER"

»»» Clara «««

Não sabia nem o que dizer nem o que pensar.
Respirei fundo e voltei para o Jacuzzi onde estavam os rapazes.

Rúben: Então o que tem ela? Vimo-la passar aqui com uma pressa enorme - explicou meio confuso.

Clara: Nada de especial, está cansada só isso - sorri confiante naquilo que estava a dizer.

Pablo: Importam-se que vá falar com ela? - olhou-nos à espera de resposta.

Encolhemos os braços de modo "tu é que sabes" e ele levantou-se, limpou-se à minha toalha e calçou os chinelos, saindo daquele recinto.

Clara: Alguém me importa de explicar o que se está a passar que eu não faço ideia?

Rúben: Queres saber a minha opinião? - introduziu e eu acenei afirmativamente com a cabeça - eu acho que se passou algo entre eles e a Sofia não gostou de saber que está noivo.

Era precisamente isso que pensava mas não confirmei porque, estava a fazer-me de desentendida.

Clara: Eu acho que não, porque a Sofia não é nada de andar aí aos beijos com pessoas que conhece numa noite.

Rúben: Isso não sei, mas digo-te... tenho a certeza absoluta.

Clara: E tu? Tens namorada? - Não tive noção do que perguntei até que tinha finalizado a frase.

Estava nervosíssima à espera da resposta e foi esse mesmo tempo que tirei para abrir uma garrafa de vinho tinto que tínhamos apanhado do Mini-bar que havia no nosso quarto.
Enchi dois copos e dei um grande gole num deles.

Rúben: Não não tenho namorada e como deves calcular muito menos noiva. - sorriu-me e eu sorri também, baixando a cabeça visivelmente envergonhada.

Sorriso da Clara.
O Rúben dei também um gole no vinho e depois outro e depois outro, até terminar aquela garrafa de dois litros entre muita conversa e animação.
Já estava a ficar com frio e saí da piscina.

Rúben: Onde vais?

Clara: Sair, estou com frio. - a minha dificuldade em manter o passo em linha recta era evidente.

Rúben: E eu a pensar que o vinho que bebemos dava para aquecer. - deu gargalhadas bastante audíveis.

Olhei para trás para o encarar, mas desequilibrei-me e caí na piscina.

Clara a cair à água

Com o ácool que tinha no sangue nem me dei conta o que estava a acontecer. Aí tive a própria experiência quando dizem que o álcool retarda o raciocínio.
Senti umas mãos na minha cintura e a trazer-me à superfície.

Rúben: Estás bem? - ouvia-o dizer mas estava em outro planeta. - Clara, estás bem? - dava-me leves palmadas na cara.

Clara: Estou, obrigado - sorri - salvaste-me a vida - disse ironicamente - como posso agradecer-te? - aproximei-me dele.

Rúben: Apenas relaxa - sorriu e segurou-me de modo a ajudar-me a flutuar.

Segui as suas indicações, mas por momentos não fechei os olhos, vendo como os olhos dele percorriam pelo meu corpo.


»»» Sofia «««

Estava irritadíssima, saí do lugar onde estavam eles e subi até ao quarto.
Atirei com os meus acessórios para cima da cama furiosa e fui até à casa-de-banho, onde tomei um duche e vesti o pijama.

Pijama da Sofia

Abri a cama e deitei-me, ouvindo alguém bater à porta.
Levantei-me ao pensar que seria a Clara, mas enganei-me era o Pablo.

O que será que vai acontecer?

Obrigado a todos aqueles que seguem atentamente a minha fic :)
Pedia à minha leitora anónima que deixasse o seu nome.

Beijo enorme para tod@s e bom  Fim-de-Semana.

3 comentários:

  1. Olá :)

    Adorei!!!

    A tua fic está fantástica, cada vez gosto mais.
    Continua e posta rápido o próximo que quero saber o que vai acontecer.

    http://podesmorrermasomeuamorportinaomorrera.blogspot.pt/

    Beijinhos
    Beatriz

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  2. Epá não é assim que se acaba.
    Quero saber como vai correr a conversa entre eles. Mas eu sei, tenho de esperar e esperar é uma grande chatice mas vale a pena.

    Bjs Tânia

    http://talvezumdiatedigamote.blogspot.pt/

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